Crítica | Como Vender a Lua - Encanta com leveza e abraça a teoria da conspiração.

Divulgação | Sony Pictures

TítuloFly Me to the Moon (Título original)
Ano produção2023
Dirigido porGreg Berlanti
Estreia
11 de julho de 2024 (Brasil)
Duração 124 Minutos
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero
Comédia - Romance 
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Chamada para consertar a imagem pública da instituição, faíscas voam em todas as direções quando a prodígio do marketing Kelly Jones (Johansson) causa tumulto na já difícil tarefa do diretor de lançamento Cole Davis (Tatum). Quando o Presidente considera a missão muito importante para admitir falhas, Jones é instruída a encenar um pouso falso na lua como plano B e a contagem regressiva realmente começa.

• Avaliação - 8/10

Quem poderia imaginar que uma teoria da conspiração pudesse ser abordada de uma forma tão única, leve e divertida? ”Como Vender a Lua” brinca com o imaginário da dúvida que percorre a mente humana nos últimos anos: será mesmo que o homem pisou na lua?

O longa consegue misturar comédia, inteligência e uma dose saudável de leveza. As atuações são, sem dúvida, um dos pontos fortes do filme. Protagonizado pelos veteranos Scarlett Johansson e Channing Tatum. ambos entregam personagens cujas personalidades são cativantes. Além disso, o filme encanta muito com as participações especiais que trazem momentos engraçados e memoráveis que arrancam nossas risadas com situações inusitadas.

Os personagens são bem construídos, cada um trazendo uma nuance especial para a trama com personalidades distintas e uma corrida, não só espacial, mas romântica no estilo “enemies to lovers”. A química entre Scarlett Johansson e Channing Tatum é palpável, o que torna as interações de seus personagens muito mais autênticas e envolventes. O filme ainda brinca com a teoria da conspiração sobre a ida do homem à Lua de forma divertida. É uma abordagem inteligente adicionada a um toque de comédia em um momento histórico sério e amplamente debatido até hoje. Afinal, quem não gostaria de ter a certeza de que o homem pisou na lua?

Divulgação | Sony Pictures

O roteiro é bem elaborado e fluido. A história se desenrola de forma que mantém o nosso interesse do início ao fim. É um filme divertido e encantador, que sabe dosar momentos de humor com reflexões leves sobre as grandes perguntas que orbitam o nosso mundo. Porém, vai muito além de ser apenas um filme de entretenimento, é uma verdadeira aula de marketing. O filme explora com criatividade e perspicácia como vender uma ideia improvável, utilizando técnicas de persuasão e narrativa que são fundamentais em qualquer estratégia de marketing bem-sucedida.

Kelly Jones, personagem vivida por Scarlett Johansson, demonstra na prática como criar uma demanda, gerar o buzz perfeito para manter o público envolvido na propaganda “os primeiros homens a pisar na lua” da forma mais patriota e rentável do mundo, o que acaba se tornando um ótimo estudo para todos os entusiastas da área. 

"Como Vender a Lua" é, acima de tudo, uma experiência cinematográfica prazerosa dos quais você assiste com um sorriso no rosto do começo ao fim. 

"Como Vender a Lua" estreia em 11 de julho nos cinemas nacionais.

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