Crítica | Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania - Não vai te surpreender em nada e tem uma história que você já viu centenas de vezes.

Divulgação | Marvel Studios 

TítuloAnt-Man and the Wasp: Quantumania (Título original)
Ano produção2021
Dirigido porPeyton Reed
Estreia
16 de fevereiro de 2023 (Brasil)
Duração 125 Minutos 
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos 
Gênero
Ação - Aventura - Ficção Científica 
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Scott Lang lida com as consequências de suas escolhas tanto como super-herói quanto como pai. Enquanto tenta reequilibrar sua vida com suas responsabilidades como o Homem-Formiga, ele é confrontado por Hope van Dyne e Dr. Hank Pym com uma nova missão urgente. Scott deve mais uma vez vestir o uniforme e aprender a lutar ao lado da Vespa, trabalhando em conjunto para descobrir segredos do passado.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 5/10

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania funciona no que se propõe: apresentar o grande novo vilão dessa nova saga do Multiverso, Kang. Aqui, vemos mais detalhes do personagem, sua origem e um pouco de suas ações pelo Multiverso. Jonathan Majors é um excelente vilão, que traz nuances e sutilezas ao seu personagem. Especialmente nos momentos de flashback com Janet, vemos Kang como um personagem soterrado pelo peso de saber tudo o que pode e vai acontecer em todos os tempos e em todo o Multiverso. Ele consegue ser bem imponente quando necessário e o melhor, difere de sua variante em Loki. O único ponto em que sua atuação peca um pouco foi nas cenas mais explosivas, em que sua raiva parecia artificial. Como foi abordado em Loki, existem muitos Kangs, e isso certamente no futuro levará a muitas oportunidades para Jonathan Majors brincar com as múltiplas camadas desse personagem. O restante do elenco faz bem a sua parte, fazendo o famoso arroz com feijão, sem nada que te deixe com aquela sensação de “nossa, que incrível”, nem com a cara de “nossa, que horror”. É apenas mediano. Há uma participação especial de Bill Murray aqui que é completamente inútil e não acrescenta absolutamente nada. Aos fãs dos quadrinhos, o M.O.D.O.K é a pior adaptação já feita pela Marvel Studios, é a pior coisa desse filme.

Tirando os primeiros 15 minutos do filme, o restante se passa totalmente no Reino Quântico e eu particularmente gostei muito. Aquele mundo me deu uma sensação sufocante, ao mesmo tempo em que expandia o mundo da Marvel nos cinemas. Posso dizer que esse foi o filme mais “Star Wars” da Marvel, lembra bastante a diversidade de espécies presente em Thor: Ragnarok. Além disso, depois de um tempo, posso dizer que os efeitos visuais são bastante competentes. Como 90% do filme se passa em um universo que não existe, foram pouquíssimas cenas que me causaram estranhamento.

Divulgação | Marvel Studios 

A questão é que é um filme que não vai te surpreender em nada e tem uma história que você já viu centenas de vezes por aí. Sem dar spoilers, eu odiei o final e acho que é a parte onde o lado “Marvel/Disney” talvez tenha pesado a mão para alguns acontecimentos não acontecerem, gerando um clima bobo no filme, com muitas decisões rasas, diálogos terríveis, conveniências que acabam enfraquecendo o peso da narrativa. De fato, esse é o filme com menos humor do Homem-Formiga, embora, infelizmente, eu ainda achei exagerado os momentos cômicos em um filme que precisa estabelecer Kang como um inimigo marcante. Em última análise, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é o filme mais genérico da Marvel que se possa imaginar, suavizando todas as arestas que podem alienar os espectadores até que qualquer coisa substancial seja eliminada. Isso não quer dizer que seja uma experiência desagradável. Não é. Em vez disso, é o tipo de filme que você esquecerá completamente em alguns dias, porque não há nada realmente digno de perdurar.

Ah, como sempre, o filme tem duas cenas pós-créditos. Eles têm importância para os próximos anos desse universo. Depois de 31 filmes, o UCM está claramente perdendo força criativa, mas o vilão de Majors deve atormentar os Vingadores em um futuro que pode ser glorioso...ou não.

Comentários

  1. A Marvel morreu depois de Vingadores: Ultimato

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  2. Eu não consigo duvidar do Alisson, minha opinião é sempre bem parecida com a dele.

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  3. Gabriel Rodrigues15 fevereiro, 2023 01:51

    Resumindo, só o KANG importa.

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  4. Eu assisti na pré e concordo com tudo que foi escrito.

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  5. Sempre coeso, Alisson.

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  6. Filme fraquíssimo, fraquíssimo.

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