Crítica | The Acolyte - Episódios 1 e 2

Divulgação | Disney+

TítuloThe Acolyte (Título original)
Ano produção2023
Dirigido porKogonada, Leslye Headland, Alex Garcia Lopes e Hanelle M. Culpepper
Estreia
04 de junho de 2024 (Mundial)
Duração 8 Episódios
Classificação14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero
Mistério - Ação - Aventura 
País de Origem
Estados Unidos 
Sinopse

A história gira em torno de uma série de assassinatos. Quem está a cargo da investigação é um respeitado mestre Jedi, Sol (Lee Jung-jae), que, no caminho, vai cruzar com uma antiga discípula, Mae (Amandla Stenberg), e enfrentar “forças sinistras”.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 5/10

The Acolyte é ambientado na era da Alta República, cem anos antes do Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma, durante uma época em que a Ordem Jedi estava no auge de seu poder. Embora a República e a Ordem Jedi tenham prosperado durante séculos sem guerra, alguns poderosos estão aprendendo secretamente a usar a Força nos cantos escuros da galáxia. A jovem guerreira Mae (Amandla Stenberg) está entre eles. Devido a uma tragédia há 16 anos, ela busca vingança contra quatro Jedis. Depois que ela confronta um deles, a Mestre Jedi Indara (Carrie-Anne Moss), a Ordem se move para prender sua irmã gêmea Osha, porque Mae foi dada como morta há anos.

Embora a maior parte do elenco de apoio seja Jedi, os personagens centrais de The Acolyte são essas irmãs sensíveis à Força. Separados na infância após uma tragédia. Seu complicado relacionamento, retratado em um longo flashback de um episódio, forma a base da nova série Star Wars. Através disso, The Acolyte explora como a Ordem Jedi pode ter estendido demais e abusado de seu poder para suprimir outros grupos de indivíduos sensíveis à Força em toda a galáxia. Embora tirem os filhos para treiná-los desde tenham idade e evitem o apego, eles também franzem a testa para qualquer outra pessoa que faça o mesmo. Para quem é o poder e quem pode usá-lo? Essas são as ideias que a nova série Star Wars tenta abordar.

Divulgação | Disney+

Dado o material com o qual está operando, The Acolyte é, em sua maior parte, uma série com tom mais sério. As irmãs estão lidando com uma turbulência interna, a maioria dos Jedi são rígidos. Dito isso, são raras as tentativas de comédia, mas existem alguns breves momentos com alguns comentários sarcásticos. O grande problema nesses episódios iniciais, é que The Acolyte sofre com diálogos ruins. Às vezes, as falas repetem exatamente o que foi comunicado anteriormente. Mais importante ainda, The Acolyte parece ter sido passada pelo espremedor de pós-produção. Não parece completa, como se faltassem partes. 

A série Star Wars se sai infinitamente melhor no aspecto de ação. O uso pesado de artes marciais, diferencia The Acolyte daquilo que Star Wars nos deu no passado. Na maioria das cenas de luta, os Jedi não estão tentando matar, mas simplesmente acabar com a violência. Eles desviam os ataques e desarmam habilmente seus inimigos. Eles usam o impulso corporal do oponente contra eles. E eles usam a Força não como arma, mas para recuar e criar espaço. Tudo isso resulta em movimentos e coreografias lindíssimas. Também ajuda que a ação seja muito bem conduzida, do ponto de vista de direção, edição e design de som. Mas The Acolyte não pode se garantir só nisso. 

Um sentimento desarticulação permeia grande parte dos episódios iniciais da nova série Star Wars. É uma pena também, dada a promessa que continha. Como uma série ambientada durante a era da Alta República, The Acolyte oferece aos fãs de longa data uma visão de uma época que não foi muito explorada em meios cinematográficos. O fato de ser independente e não ter relação com o resto de Star Wars o torna um bom ponto de entrada para novos fãs, o que é necessário para uma franquia em constante expansão. Mas apesar de todos os sabres de luz e da ação bem coreografada, The Acolyte não consegue cativar. Não é uma mistura harmoniosa, a força está em desequilíbrio.

Os dois primeiros episódios de The Acolyte estreiam hoje no Disney+.

Comentários

  1. Gabriela Silva04 junho, 2024 22:58

    Acabei de ver o primeiro episódio, é bem meh.

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