Crítica | Gen V - Episódio 8

Divulgação | Prime Video

TítuloGen V (Original)
Ano produção2022
Dirigido porNelson Cragg, Steve Boyum, Rachel Goldberg, Sanaa Hamri, Clare Kilner, Philip Sgriccia, Shana Stein
Estreia
29 de setembro de 2023 (Mundial)
Duração8 episódios
Classificação18 - Não recomendado para menores de 18 anos
Gênero
Ficção Científica - Comédia - Ação - Suspense
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Do mesmo universo de The Boys, o spin-off Gen V foca na Universidade Godolkin, uma instituição destinada para super-heróis que querem controlar seus poderes.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 9/10

O último episódio de Gen V mostra habilmente o que acontece quando super-heróis que foram considerados párias encontram seu lugar. É uma continuação brilhante do episódio anterior, quando Cate cometeu um assassinato a sangue frio. Gen V tem um talento especial para retratar a linha tênue entre a história de origem de um herói e a de um vilão. Maddie Phillips entrega novamente uma grande atuação. Asa Germann explora as profundezas emocionais da bomba-relógio que é seu personagem, especialmente em uma conversa alucinada com seu irmão morto. O que a Gen V faz de melhor em seu final é ter empatia por Sam e Cate, remoendo suas complicações em vez de rotulá-los de pura maldade.

O sétimo episódio estabeleceu o vírus do Dr. Cardosa como uma ameaça apocalíptica para a próxima temporada de The Boys, e último episódio garante que a Gen V funcione com suas próprias pernas, graças principalmente ao desenvolvimento dos personagens e do conflito principal em episódios anteriores. O grande confronto do último episódio, destaca algo que é sempre impressionante nesse universo: efeitos visuais e práticos. A primeira temporada termina exatamente como começou, sem reter nada quando se trata de representações visual de uma carnificina desenfreada. 

Divulgação | Prime Video

Quando o elenco não está coberto de sangue, eles estão nos presenteando com boas atuações – cujo impacto é intensificado pela fragmentação do grupo. Ainda assim, a série trabalha muito bem os fechamentos dos arcos. Por exemplo, André (Chance Perdomo) luta valentemente com o desejo de se tornar um verdadeiro herói e cumpre os momentos de coragem quando Godolkin mais precisa dele. London Thor e Derek Luh encontram harmonia ao interpretar as duas fisicalidades de Jordan. Depois, há Jaz Sinclair, que finalmente consegue entender que Marie não é o monstro dessa história. Pode não acabar bem, já que a declaração de culpa de Capitão Pátria tem como alvo Marie e leva muito bem ao seu retorno tirânico em The Boys, mas a mensagem é clara desde dos primeiros episódios – não é simplesmente uma história sobre poderes; trata-se do poder de controlar cada narrativa.

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