Crítica | Ahsoka - Episódio 4

Divulgação | Disney+

Título	Ahsoka (Original)
Ano produção	2022
Dirigido por	Dave Filoni
Estreia	22 de agosto 2023 (Mundial)
Duração	8 episódios
Classificação	14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero	Ação - Suspense - Ficção Científica
País de Origem	Estados Unidos

Sinopse

Ahsoka Tano (Rosario Dawson) está à caça do malvado Grande Almirante Thrawn na esperança de que isso a ajude a localizar o desaparecido Ezra Bridger, o jovem Jedi que desapareceu com Thrawn há muitos anos.

• Por Alisson Santos

• Avaliação - 8/10

Ahsoka está agora na metade de sua primeira temporada, o quarto episódio finalmente acelera e aumenta os riscos de uma narrativa lenta. Há muita cenas de ação incríveis espalhadas ao longo do episódio. O duelo de Ahsoka com Baylan Skoll – a primeira metade, pelo menos – parece um duelo samurai de um filme de Kurosawa. Seu duelo com o ex-inquisidor Marrok é uma exibição deslumbrante quando ele se aproxima dela com seu sabre de luz de lâmina dupla, girando-o como um bastão, e ela corta sem esforço o giro e atinge seu torso. O criador Dave Filoni continua a presentear o público com um ação inventiva que eles nunca viram antes na franquia. 

Rosario Dawson continua a ancorar a série com uma boa atuação como Ahsoka, embora fosse ainda melhor se ela tivesse mais coisas para fazer do que cruzar os braços e dizer frases curtas. O falecido e grande Ray Stevenson consegue fazer alguns monólogos interessantes e ser extremamente ameaçador como Baylan Skoll. David Tennant traz muita personalidade para Huyang e Natasha Liu Bordizzo está fazendo um trabalho fantástico ao interpretar uma Sabine em conflito que está cada vez mais insegura.

Divulgação | Disney+

O diretor de fotografia Eric Steelberg continua entregando algumas das mais lindas fotografias de qualquer série de Star Wars no Disney+. Só porque é streaming, não significa que tenha que parecer ruim. Steelberg faz um belo uso das cores em cada foto, encontrando um bom equilíbrio entre cores brilhantes e vibrantes e cores mais suaves. O ato de usar sabres de luz como fonte de luz, funciona maravilhosamente bem durante duelos em um ambiente sombrio, como na floresta escura. O compositor de Star Wars Rebels, Kevin Kiner, continua a fornecer à série uma trilha musical incrível que liga Ahsoka ao tom escapista e alegre de sua contraparte animada. A música de Kiner, assim como a música de John Williams antes dele, usa melodias humildes para enfatizar o espetáculo. 

Uma coisa que Ahsoka tem feito muito bem é terminar seus episódios em um momento de angústia tentador que desperta entusiasmo para o próximo episódio. O episódio da semana passada terminou com Baylan Skoll lançando uma caçada humana a Ahsoka e Sabine e o episódio desta semana termina com uma surpresa maravilhosa. O palco está montado, e a primeira temporada indica um segundo tempo ainda melhor.