Crítica | Shazam! Fúria dos Deuses - Vale a pena para quem gostou do primeiro filme.

Divulgação | Warner Bros Pictures 

TítuloShazam! Fury of the Gods (Título original)
Ano produção2021
Dirigido porDavid F. Sandberg
Estreia
16 de março de 2023 (Brasil)
Duração 130 Minutos 
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero
Ação - Comédia - Aventura  
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Shazam! Fúria dos Deuses continua a história do adolescente Billy Batson que, ao recitar a palavra mágica “SHAZAM!” é transformado em seu alter ego de super-herói adulto, Shazam.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 5/10

Shazam! Fúria dos Deuses, é maior, claro. Encontramos pela primeira vez um Shazam (Zachary Levi) em uma crise. Por mais que tentem, os super-heróis da Família Shazam continuamente prejudicam sua reputação com erros de amadores, e ele não sabe como liderá-los. Ao mesmo tempo, ele está preocupado com a desintegração de sua família adotiva, com Billy Batson (Asher Angel) se aproximando da idade adulta, enquanto sua família adotiva busca cada vez mais sua própria independência. É aqui que Shazam! Fúria dos Deuses está no seu ponto mais forte tematicamente. O envelhecimento de seu elenco principal, permite que o longa explore assuntos mais maduros que seu antecessor não conseguiu, como encontrar sua verdadeira identidade e lembrar o que é mais importante para você. Nesse sentido, Shazam! Fúria dos Deuses é um conto tematicamente rico sobre individualidade, dever familiar e desenvolvimento de maturidade.

O problema na minha opinião, começa no arco do Shazam, o seu desenvolvimento é tratado de maneira um pouco problemática, com o filme estabelecendo completamente sua falta de sabedoria de Salomão, mostrando seus erros de rotina e, em seguida, descartando tudo em seu terceiro ato. Os momentos emocionais ainda funcionam em grande parte no contexto, mas a jornada como um todo soa um tanto vazia. O resto da família Shazam certamente se esforça, com as crianças mais uma vez se destacando. O destaque do elenco é Freddy Freeman (Jack Dylan Grazer), que interpreta o irmão mais novo adotivo de Billy, que se transforma em um super-herói interpretado por Adam Brody. Brody e Grazer parecem ter feito sua lição de casa quando se trata de fazer os personagens parecerem a mesma pessoa. 

Divulgação | Warner Bros Pictures 

Enquanto isso, temos as Filhas de Atlas, Héspera (Helen Mirren), Kalypso (Lucy Liu) e Anthea (Rachel Zegler), deusas antigas que buscam vingar seu pai caído. Rachel Zegler, é adorável aqui, mas a maioria do desenvolvimento de sua personagem é escrito de uma maneira deprimente e superficial, destaque extremamente negativo para o desenvolvimento do seu romance com Freddy Freeman. Helen Mirren e Lucy Liu, possuem profundidade de vilãs dos Power Rangers. Infelizmente, suas motivações e objetivos são uma bagunça. Elas precisam de cerca de meia dúzia de apetrechos místicos flutuando pelo filme e parecem mudar de foco a cada poucas cenas. Eles estão atrás de um cajado mágico, estão atrás de uma pessoa, estão atrás de uma maçã, estão atrás do cajado novamente e assim por diante até que seja muito difícil de se importar. 

Uma coisa que me agradou é o timing cômico, eu realmente achei melhor do que no primeiro. Na minha opinião, o filme consegue equilibrar momentos hilários, emocionais e heróicos. As cenas de ação estão mais ambiciosas e os efeitos visuais são aceitáveis, pois alguns aspectos parecem incríveis e outros nem tanto. Antes mesmo de o filme ser lançado, uma das maiores revelações do filme foi estragada em um Spot TV. Se você não sabe do que estou falando, não vou estragar. Se você sabe do que estou falando, saiba que foi uma das piores cenas que já vi em um filme de super-herói. Mas o que é mais decepcionante é a constante reformulação de ideias do primeiro filme. Há um exército de monstros míticos no terceiro ato, que parecem quase idênticos aos Pecados Capitais, e é desconcertante ter que se perguntar por que estamos assistindo a mesma coisa de novo, em vez de desfrutar de um filme que deveria nos presentear com originalidade básica. Em última análise, vale a pena para quem gostou do primeiro filme. Antes que eu me esqueça, o filme possui duas cenas pós-créditos que dificilmente serão importantes para o futuro do DCU.

Comentários

  1. Achei mediano. A participação da Gal, parece meme.

    ResponderExcluir
  2. A participação da Gal me decepcionou demais

    ResponderExcluir

Postar um comentário