Crítica | The Last of Us - Episódio 7

Divulgação | HBO Max 

Título	The Last of Us (Título original)
Ano produção	2021
Dirigido por	Craig Mazin e Neil Druckmann
Estreia	15 de janeiro de 2023 (Brasil)
Duração	9 Episódios
Classificação	16 - Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero	Ficção Pós-Apocalíptica - Drama
País de Origem	Estados Unidos

Sinopse

A série acompanhará a jornada de Joel (Pedro Pascal), um contrabandista com a tarefa de escoltar a adolescente Ellie (Bella Ramsey) através de um Estados Unidos pós-apocalíptico em um futuro distópico.

• Por Alisson Santos

• Avaliação - 7/10

O sétimo episódio de The Last of Us é uma homenagem direta à expansão do jogo, focando inteiramente na DLC, Left Behind, que contou com Ellie (Bella Ramsey) e Riley (Storm Reid). Já se passaram semanas desde que Ellie teve notícias de sua melhor amiga enquanto estava na escola da FEDRA e, por uma noite, Riley invade e oferece a Ellie a melhor noite de sua vida enquanto as duas quebram o toque de recolher e vão explorar um shopping abandonado. As duas passam a noite explorando as maravilhas de um shopping que foi perdido durante os dias do surto, discutindo seu futuro e o que querem deste mundo.

O episódio sete, escrito por Neil Druckmann, é provavelmente um dos episódios mais fiéis ao jogo; infelizmente, não se encaixa perfeitamente na ordem de execução da série. Os fãs do jogo ficarão extremamente satisfeitos, mas acredito que não causará a mesma sensação fora da bolha. Muito parecido com o episódio três, o sétimo episódio não se passa nos dias atuais, mas infelizmente não leva a trama adiante. O que ele faz é trazer mais informações sobre Ellie e quais eram suas aspirações para seu próprio futuro, algo que não foi realmente abordado no jogo.

Divulgação | HBO Max 

Ellie e Riley estão em lados diferentes, com Riley sendo uma Vagalume e Ellie ficando do lado da FEDRA, sabendo que um dia ela poderia ser uma oficial que ajuda a manter alguma estabilidade neste mundo imprevisível. É interessante ver os dois lados diferentes, especialmente quando vimos FEDRA pelos olhos de Joel e, até certo ponto, Kathleen, mas não pelos olhos de alguém que, na maioria das vezes, a FEDRA foi uma das poucas coisas estáveis ​​em sua vida. Mais uma vez, Bella Ramsey brilha. O episódio desenvolve melhor Riley, uma personagem que não teve muita história no jogo. Entendemos seus motivos para se juntar aos Vagalumes e para trazer Ellie ao shopping, o que dá mais profundidade a personagem. Storm Reid entrega uma ótima atuação com esse enredo, e tanto Reid quanto Ramsey têm essa afinidade natural uma com a outra.

Embora o episódio seja fiel, infelizmente não se encaixa no fluxo da série e quebra completamente o ritmo. Se a série tivesse dez episódios, acho que teria se encaixado muito melhor. Infelizmente, não move o enredo ou a linha do tempo, como o episódio três havia feito. Possivelmente ter dois episódios de flashback na série não foi a escolha mais sábia. O que poderia ter funcionado melhor é se o episódio saltasse do passado para os dias atuais, dando aos espectadores casuais e do jogo a oportunidade de serem apresentados a um personagem muito esperado.