Crítica | Andor - Episódio 11

Divulgação | Disney+

TítuloAndor (Título original)
Ano produção2021
Dirigido porTony Gilroy 
Estreia
21 de setembro de 2022 (Mundial)
Duração 12 Episódios
Classificação14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero
Ficção Científica - Ação - Suspense
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

Andor explora uma nova perspectiva da galáxia de Star Wars, focando na jornada trilhada por Cassian Andor para descobrir a diferença que ele pode fazer na Galáxia. A série apresenta a história da crescente rebelião contra o Império e como as pessoas e planetas se envolveram. Em uma era repleta de perigos, enganos e intrigas, Cassian embarcará no caminho que está destinado a torná-lo em um herói rebelde.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 8/10

Quanto você está disposto a sacrificar pelo bem maior ? Trinta homens e seu líder ? Uma fortuna de família ? O direito do seu filho casar com quem ele quiser ? Sua própria mãe ? Ou todas acima ? Há muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante, esse era o preço para viver de verdade. Ao longo de onze episódios, Andor nos mostrou o custo humano de ser um herói – e não é bonito.

O episódio começa com a perda de Maarva de Fiona Shaw. Embora apenas em algumas cenas, Shaw provou ser uma escolha brilhante como a feroz mãe adotiva de Cassian, e a morte de sua personagem sendo enquadrada pelos olhos de um andróide é uma escolha absurdamente criativa. O diretor Ben Caron transforma o B2EMO em um animal de estimação em luto sem seu dono; um cão perdido esperando que sua mãe passe pelas portas a qualquer momento. Quando B2EMO pede a seu novo humano para passar a noite, apenas mais uma noite, é tragicamente triste e levanta a questão: como Cassian reagirá à notícia ?

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Antes que Cassian descubra sobre Maarva, porém, ele tem que sair deste maldito planeta onde foi preso. O showrunner Tony Gilroy tem hesitado um pouco em encher Andor de alienígenas – basta olhar para Ferrix, Coruscant e os prisioneiros que ficaram presos ao lado de Cassian – mas temos duas criaturas particularmente interessantes aqui. E mesmo que Cassian (e eu) mal consiga entender uma palavra do que eles estão dizendo, é um lembrete divertido de que, sim, este é realmente uma série do universo de Star Wars. Porque, às vezes, pode ser fácil esquecer esse fato, tão fundamentado na dor, na luta e na verdadeira rebelião que Andor se tornou. Talvez o destaque do episódio, no entanto, seja a troca tensa entre Luthen, de Stellan Skarsgård, e Saw Gerrera, de Forest Whitaker. É uma prova perfeita do quanto o roteiro dessa série é extremamente bem escrito.

Onde o episódio vacila é simplesmente porque estabelece bases narrativas, ao invés de ser o próprio clímax. Sem dúvida, também gasta muito tempo refletindo sobre o que esses personagens sacrificaram, sentindo-se, às vezes, como uma recapitulação do que aconteceu antes. Ainda assim, tudo é feito de maneira tão brilhante, os temas tão bem amarrados e a configuração do episódio é tão tentadora que qualquer repetição pode ser perdoada. Se Andor conseguir entregar o final proposto pelas bases narrativas, não estamos apenas olhando para a melhor série de Star Wars até agora, mas sem dúvida uma das melhores séries do ano - se não a melhor.

Comentários

  1. Quem imaginaria que a melhor série Star Wars até agora seria Andor kk

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