Crítica | Ms. Marvel - Episódio 3

Divulgação | Disney+

Título	Ms. Marvel (Título original)
Ano produção	2021
Dirigido por	Adil El Arbi e Bilall Fallah
Estreia	8 de junho de 2022 (Mundial)
Duração	6 episódios
Classificação	14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero	Comédia - Ação - Aventura
País de Origem	Estados Unidos

Sinopse

Ms. Marvel apresenta Kamala Khan, uma americana paquistanesa de 16 anos de Jersey City. Aspirante a artista, ávida gamer e uma voraz escritora, ela é uma grande fã dos Vingadores – Capitã Marvel em particular. Mas Kamala sempre lutou para encontrar seu lugar no mundo. Isto é, até que ela recebe super poderes, como os heróis que ela sempre admirava. Afinal, a vida é mais fácil com super poderes, certo ?

• Por Alisson Santos

• Avaliação - 6/10

Comparado aos episódios anteriores, o episódio 3 de Ms. Marvel apresenta muito mais da estilo típico de um projeto do UCM. A parte positiva do episódio vem da reação de Kamala a tudo isso. Suas interações com Bruno ao tentar lidar com a gravidade da situação tornam esses momentos estereotipados de super-heróis mais interessantes. Outro ângulo interessante é a má reação da amiga de Kamala, Nakia, ao alter ego de Kamala. Mais uma vez, algo típico de um super-herói, mas algo que raramente é visto no UCM devido à falta de identidades secretas. O círculo íntimo de Kamala desaprova seu heroísmo, sem saber que é ela. A dinâmica familiar continua sendo a parte mais forte de Ms. Marvel, e este episódio não é exceção. Essas lutas internas levam a grandes momentos com Kamala e sua família, enquanto ela lida com essas mudanças em sua vida. Tudo isso é feito tendo como pano de fundo uma cerimônia de casamento, amarrando a história da Ms. Marvel e sua cultura.

Kamala foi revelada como descendente de seres de outra dimensão conhecidos como Djinn. Infelizmente, esta também é a primeira parte realmente fraca da série quando se trata de contar histórias. É possível que este seja o problema com a Marvel querendo condensar todas suas séries em pequenas tiragens. Histórias que poderiam ser aprofundadas e fazer um pouco mais de sentido têm que ser rapidamente dispensadas e as grandes reviravoltas são um pouco apressadas.

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Da mesma forma, levar um pouco mais de tempo para explicar o que está acontecendo com a história de fundo da pulseira também explicaria melhor a virada feita no meio do episódio. A partir desse ponto, os "vilões" da série não são nem remotamente interessantes ou fazem muito sentido. Eles vão de pessoas que eram viajantes desesperados para voltar para sua dimensão a assassinos violentos em um piscar de olhos. Certamente parece que se eles tivessem esperado um dia ou dois, eles poderiam ter conseguido o que queriam sem se mostrarem como vilões. A escolha da Marvel por séries de seis episódios é algo que continua prejudicando o resultado final.