Crítica | Cavaleiro da Lua - Episódio 3

Divulgação | Disney+

Título	Moon Knight (Título original)
Ano produção	2021
Dirigido por	Jeremy Slater
Estreia	30 de março de 2022 (Brasil)
Duração	6 Episódios
Classificação	14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero	Super-Heróis - Ação - Aventura - Suspense
País de Origem	Estados Unidos

Sinopse

A mais nova série da Marvel Studios, Cavaleiro da Lua, chega com exclusividade ao Disney+ no próximo dia 30 de março. A produção original acompanha a vida de Steven Grant (Oscar Isaac), um homem que sofre de transtorno dissociativo de identidade e divide o seu corpo com o mercenário Marc Spector, o avatar de Khonshu, o Deus da Lua.

• Por Alisson Santos

• Avaliação - 7/10

Começamos o episódio focando em Layla, a ex-esposa de Marc e a escolha preferida de Khonshu para ser um novo avatar. Layla está se preparando para reentrar no Egito depois de uma década longe, e ela fala brevemente sobre o que aconteceu antes de deixar o Egito: seu pai morreu em uma escavação arqueológica, mas Layla tem poucas informações preciosas sobre o que exatamente aconteceu naquele dia fatídico. Se você é fã dos quadrinhos do Cavaleiro da Lua, esta é provavelmente a confirmação completa que você precisava de que Layla é a versão reformulada do UCM de Marlene Alraune. Você também pode ter alguma idéia do que aconteceu com o pai dela.

Na Egito, Marc luta contra alguns bandidos em um telhado para obter informações sobre o paradeiro de Harrow. Quando Marc ameaça um dos homens com uma faca na garganta, ele vê Steven implorando para que ele pare no reflexo da faca. Ele então se transforma em Steven e Marc sai de cena por alguns segundos. Quando ele reassume, está coberto de sangue e matou alguns dos homens em um local remoto. Ele culpa Steven, mas Steven nega ter causado o derramamento de sangue, e nós acreditamos nele. Não conhecemos a misteriosa persona responsável pela carnificina neste episódio, mas vou supor que a identidade de Jake Lockley também está presente na série. Jake Lockley é a persona mais violenta de Marc Spector nos quadrinhos.

Divulgação | Disney+

Nesse episódio 3, conheceremos o resto dos Deuses Egípcios e seus avatares quando Khonshu pretende avisá-los sobre Arthur. Mas, é claro, eles não o levam a sério e mostram uma desconfiança incrível. É aí que o Cavaleiro da Lua falha, pedindo ao espectador que compre um texto subexplicado com uma lógica interna incrivelmente preguiçosa, especialmente quando a principal razão do tribunal para rejeitar o argumento de Khonshu é perguntar ao acusado se ele fez isso. E um simples comentário de Arthur Harrow aparentemente é suficiente para eles. 

A representação visual dos locais de encontro dentro da Pirâmide de Gizé certamente mostra o alto nível de design de produção de Cavaleiro da Lua. Dito isto, a escolha de ter todos os Deuses representados por seus avatares humanos, incluindo Hórus como empresário, não faz justiça à mitologia. A suposta presença monumental desses Deuses não é realmente sentida no nível que a série está tentando transmitir.

No geral, o último episódio de Cavaleiro da Lua acelera a ação e mergulha profundamente no lado mitológico. Isaac continua a entregar uma atuação sensacional. As sequências de luta foram bastante decepcionantes, nunca fazendo o suficiente para mostrar o quanto o Cavaleiro da Lua é mortal, fica visível a diminuição na brutalidade para não ultrapassar a linha da classificação indicativa. A série ainda mantém a maneira barata de sugerir violência brutal sem nunca mostrá-la. E novamente, o CGI em alguns momentos me causou certo estranhamento.