Crítica | Moonfall: Ameaça Lunar - Moonfall faz jus ao seu gênero, mas não no bom sentido.

Divulgação | Diamond Films
TítuloMoonfall (Título original)
Ano produção2020
Dirigido porRoland Emmerich
Estreia
3 de fevereiro de 2022 (Mundial)
Duração 130 Minutos
Classificação12 - Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero
Ficção Científica - Aventura - Catástrofe - Ação
País de Origem
Estados Unidos
Sinopse

No filme Moonfall, de Roland Emmerich, uma força misteriosa tira a Lua da sua órbita em torno da Terra e envia-a numa rota de colisão capaz de aniquilar a vida como a conhecemos. Semanas antes do impacto, e com o mundo à beira de aniquilação, Jo Fowler (Halle Berry), executiva e ex-astronauta da NASA está convencida que tem a chave para nos salvar a todos – mas apenas um astronauta do seu passado, Brian Harper (Patrick Wilson), e o teórico conspiracionista, K. C. Houseman (John Bradley), acreditam nela. Estes heróis improváveis vão ter de se lançar numa última missão impossível no espaço, deixando para trás todos os que amam, apenas para descobrir que a nossa Lua não é o que pensávamos que era.

• Por Alisson Santos
• Avaliação - 4/10

Eu realmente queria aproveitar Moonfall: Ameaça Lunar, e espero que qualquer um que o assista encontre algo que valha a pena curtir em seus 130 minutos de duração. O problema é que Moonfall mal cumpre a promessa do trailer de um filme de desastre. Em seu terceiro ato, também se despedaça quando gira em um espetáculo maluco sem sentido algum de ficção científica. E essa é a coisa mais interessante sobre Moonfall: Ameaça Lunar — uma escolha inexplicável que leva à hilaridade não intencional e a um mundo de oportunidades perdidas. 

Roland Emmerich fez um nome para si mesmo como um dos últimos grandes reis dos filmes catástrofes. O gênero que o tornou famoso, por meio de filmes como Independence Day e 2012. Moonfall é um retrocesso para esse tipo de filme. O Longa segue uma fórmula clichê na indústria. Uma zé ninguém – desta vez, KC Houseman, teórico da conspiração que trabalha como zelador em uma universidade de pesquisa – suspeita que algo está errado com a órbita da Lua. Enquanto isso, o astronauta desonrado Brian Harper (Patrick Wilson) sabe que algo está errado com a Lua depois que uma missão deu errado, mas as autoridades se recusam a acreditar nele e o culpam. Quando se torna óbvio que a Lua realmente está em apuros, KC diz ao mundo para estimular a NASA a entrar em ação. À medida que a situação se torna cada vez mais desesperadora, as únicas pessoas que restaram para salvar o planeta são KC, Brian e sua ex-parceira na NASA Jo Fowler (Halle Berry), que se lançam uma missão desesperada e imprudente à Lua.

Divulgação | Diamond Films

O roteiro de Moonfall, passa sua primeira metade na família desestruturada de Brian, seu filho problemático, o novo marido de sua esposa, esse tipo de coisa. O filme perde muito tempo em preocupações mundanas e por incrível que pareça não consegue desenvolver nenhum personagem para fazer o espectador criar empatia em momentos emocionais totalmente deslocados. Esse tipo de trabalho penoso é mais ou menos esperado em um filme de Emmerich, e é tolerável se houver alguns bons momentos de catástrofe. Mas o espetáculo é igualmente monótono. Raramente há um senso de escala para o desastre, muito menos um senso de custo humano. Tudo parece distante, e nada parece imediato. Ele também tem um final que, embora apresentado como um grande plot twist, é secretamente horripilante, mas dissecá-lo primeiro significaria listar vários spoilers do terceiro ato.

Moonfall faz jus ao seu gênero, mas não no bom sentido. É um desastre. O belo CGI só pode levar um filme até certo ponto, no entanto, antes que ele inevitavelmente desabe como a própria lua. Se apenas a história fosse tão cativante quanto seus visuais, talvez Moonfall pudesse ter ficado em órbita.

"Moonfall: Ameaça Lunar" estreia hoje nos cinemas.

Comentários

  1. Faltou mais criatividade no problema da lua.
    Eu ficaria mais contente com choque de um asteroide gerando uma instabilidade e uma cratera que precisasse ser reconstituída para estabilizar à natureza
    A lua artificial não ficou legal.

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