Crítica | O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim - Surpreende ao assumir um capítulo mais que digno de uma história deste calibre.
Divulgação | Warner Bros. Pictures |
Título | The Lord of the Rings the War of the Rohirrim (Título original) |
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Ano produção | 2022 |
Dirigido por | Kenji Kamiyama |
Estreia | 05 de dezembro (Brasil) |
Duração | 135 Minutos |
Classificação | 14 - Não recomendado para menores de 14 anos |
Gênero | |
País de Origem | Estados Unidos - Japão |
Sinopse
Ambientado 183 anos antes dos eventos narrados na trilogia original de filmes, “O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim” conta o destino da Casa de Helm Martelo de Pedra, o lendário Rei de Rohan. Um ataque repentino de Wulf, um astuto e implacável senhor Dunlending que busca vingança pela morte de seu pai, força Helm e seu povo a fazer uma ousada última resistência na antiga fortaleza do Hornburg—uma poderosa fortaleza que mais tarde será conhecida como a Fortaleza de Helm. Encontrando-se em uma situação cada vez mais desesperadora, Hera, a filha de Helm, deve reunir a vontade para liderar a resistência contra um inimigo mortal determinado a sua completa destruição.
• Por Alisson Santos
• Avaliação - 7/10
Quando parecia impossível que qualquer adaptação após a trilogia cinematográfica de 'O Senhor dos Anéis' de Peter Jackson, chegasse perto da dose de épica de suas batalhas, de seus cenários deslumbrantes e das relações entre seus personagens, "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" surpreende ao assumir um capítulo mais que digno de uma história deste calibre.
Justamente, o ponto forte deste novo filme está na construção de seus protagonistas, com uma grande personagem como Héra, Wulf e o excelente Helm Mão-de-Martelo, que, é anime no estado mais puro, apresentado como uma figura que distribui golpes potentes e possui um caráter quase sobrenatural. E sim, "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" abraça o anime, e isso é grande parte do seu encanto, já que esta história nunca foi contada desta forma.
O diretor japonês Kenji Kamiyama (Ancien e o Mundo Mágico, Ghost in the Shell) se distancia completamente do estilo visual dos filmes de animação americanos. Utilizando uma técnica 2D inovadora para dar maior sensação a cada linha do desenho dos personagens e sobrepondo-os a cenários hiper-realistas, o mestre do anime nos faz vibrar a cada trote dos cavalos Rohirrim. Ainda assim, a arte de fundo e o design dos personagens, embora funcionais, carecem de detalhes e do polimento que se poderia esperar em planos abertos, parecendo estranhamente monótonos em um mundo conhecido por sua riqueza.
Divulgação | Warner Bros. Pictures |
A bela animação também é acompanhada pela gloriosa trilha sonora de Stephen Gallagher. A música também não está completamente presa ao passado, com inúmeras canções novas que encantam a muitos, como a da cantora e compositora britânica Paris Paloma, The Rider, mas também somando-se às novas versões de clássicos como The Riders of Rohan.
Às vezes o filme erra no manejo da nostalgia, começando com sutis easter eggs para terminar da forma mais rude possível, com piscadelas forçadas voltadas para o fandom mais cético da animação. Apesar de tudo, "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" consegue contar uma história original que se conecta com a origem do mito do Abismo de Helm, local que testemunhou um dos confrontos mais violentos de 'O Senhor dos Anéis: As Duas Torres'.
Dito isso, "O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" é um bom filme. Os temas atemporais de conflito, preconceito e o lampejo duradouro de esperança diante da escuridão ressoam profundamente, lembrando-nos de que, mesmo no reino fantástico da Terra-média, as lutas do coração humano permanecem universais.
"O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim" já está disponível nos cinemas.
Muito bom o filme. Pega bem o tom de Senhor dos Anéis, ótimos personagens e história, excelente ambientação e trilha sonora. Um ótimo produto advindo da obra de Tolkienm
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