Crítica | Venom: A Última Rodada - Se você gostou da trilogia até agora, você quase certamente gostará desse último filme. Se nunca foi sua praia, é improvável que você se torne um fã.
Divulgação | Sony Pictures |
Título | Venom: The Last Dance (Título original) |
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Ano produção | 2023 |
Dirigido por | Kelly Marcel |
Estreia | 24 de outubro de 2024 (Brasil) |
Duração | 110 Minutos |
Classificação | 14 - Não recomendado para menores de 14 anos |
Gênero | |
País de Origem | Estados Unidos |
Sinopse
"Venom: A Última Rodada" traz Eddie Brock e Venom em fuga, perseguidos por alienígenas e forças da Terra. Com a pressão aumentando, a dupla enfrenta uma escolha decisiva, em meio a batalhas épicas e muita ação. Dirigido por Andy Serkis, o filme promete um desfecho emocionante para a saga.
• Por Alisson Santos
• Avaliação - 4/10
Em "Venom: A Última Rodada", Eddie e Venom estão em fuga. Retomando imediatamente de onde terminaram (em Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa), Eddie se vê na mira do assassinato do detetive Mulligan (Stephen Graham) por Carnificina. Caçados pelos federais, a cidade de Nova York parece ser a única opção para limpar seu nome. O único problema é que eles ainda estão no México. Quando o mundo de Venom desaba no de Eddie, os federais começam a ser o menor dos problemas. Fugindo de aparentemente todos, a dupla é forçada a uma realidade devastadora: um deles pode não sair vivo.
O primeiro ato de "Venom: A Última Rodada" é selvagem. Sem foco, mas funcional pelo seu ritmo e comédia física, o primeiro terço do filme realmente me prendeu. No entanto, o segundo ato é problemático e causa atrito. A viagem de Eddie e Venom do México para Nova York é o que empurra o enredo no início. No entanto, o segundo ato tenta adicionar profundidade ao lado militar da narrativa e ao envolvimento indireto do Knull. No entanto, esses elementos lutam para ter coesão, com a dinâmica de Eddie e Venom se destacando em meio ao marasmo.
O mais impressionante do Knull, é que o enredo central gira em torno dele, mas ele parece exacerbadamente distante. O personagem está preso em Klyntar, passando grande parte do tempo sentado em seu trono e lançando frases efeito. Embora nós, fãs de quadrinhos, conheçamos o personagem, no filme, ele é apenas vazio. De alguma forma, ele é a causa de todos os eventos e necessário para acabar com todos eles, mas sem qualquer ato direto, o filme perde um pouco do impacto do antagonismo.
Bem, também há cenas ambientadas em um laboratório militar subterrâneo enterrado sob a Área 51, dedicado ao estudo de simbiontes. Cientistas, soldados, figurantes variados, todos eles têm uma coisa em comum: a ausência de personalidades bem definidas. Totalmente desperdiçado em um desses papéis está Chiwetel Ejiofor. Normalmente formidável em quase tudo que interpreta, sua performance aqui como general tem toda a profundidade de uma tampa de garrafa cheia. Os únicos personagens que se elevam acima da mediocridade, são uma família de hippies, que são liderados por um pai obcecado por OVNIs, interpretado por Rhys Ifans. Eles pegam Eddie/Venom no caminho para levá-los para Vegas.
Divulgação | Sony Pictures |
O filme fica mais lento quando eles entram, enquanto a trama faz uma pausa para dar a Eddie a oportunidade de refletir sobre como sua vida deu tão errado desde que ele foi possuído por Venom. É uma ideia interessante, mas tardia, porque parece um Band-Aid que foi colocado em um ferimento para consertar sua falta de elementos humanizadores na composição da personalidade de Eddie nessa trilogia. Isso afeta inteiramente o impacto do aspecto emocional que eles buscam trazer para o último ato dessa história, porque você não está completamente envolto nas emoções humanas.
É chocante o quanto o filme foca a história em torno de personagens que contribuem tão pouco para essa narrativa. Toda vez que o filme se afasta de Eddie e Venom, o sentimento iminente de desespero entra em ação até Tom Hardy finalmente retornar à tela. Mesmo assim, a necessidade de fazer a história se afastar de sua natureza cômica estabelecida para construir tensão dramática para que haja apostas no final falha miseravelmente.
O enredo de "Venom: A Última Rodada" pode carecer de criatividade e melhor desenvolvimento. No entanto, ele se mantém nitidamente longe da tendência recente de super-heróis de apostar no fanservice. "Venom: A Última Rodada" não é sobre introduzir algo novo, mesmo com o pequeno destaque para Knull e seus asseclas. É sobre fechar um capítulo para seu personagem principal e o público. Tom Hardy pode não ter incorporado o vilão que todos esperávamos em sua carreira como o personagem, mas ele trouxe diversão caótica. Nesse aspecto, a breguice da última cena é assertiva.
A ação no último ato é muito genérica, mas faz o trabalho de entreter, mais ou menos, usando excessivamente um CGI medíocre com participação massiva de vários simbiontes. O problema específico dessas cenas de ação, é que várias tomadas são extremamente poluídas, isso causa mais confusão do que admiração. Ainda assim, se você gostou da trilogia até agora, você quase certamente gostará desse último filme. Se nunca foi sua praia, é improvável que você se torne um fã. O filme possui duas cenas pós-créditos.
"Venom: A Última Rodada" estreia amanhã nos cinemas.
Esse filme é uma merda! Paguei 109 reais no spoiler Night do Cinemark Club e quase pedi reembolso.
ResponderExcluirSe eu tivesse pagado os 250 da inteira fora do plano, eu pediria tratamento psicológico.
ExcluirVenom filmaço valeu cada centavo.... Sou fã. Sem mimimi 🦠
ResponderExcluirSe você acha isso um filmaço, imagina o lixo que você consome. Bostileiro de QI médio 83, nunca falha.
ExcluirVi ontem, sai um pouco depois daquela cena que ele começa a dançar com a mulher lá. Fui comer um lanche que era melhor 😂
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